"Um grande amor e uma grande causa como o Sporting Clube de Portugal merecem todo o esforço, dedicação e devoção. É isso que faço desde que me conheço e jamais pedirei o divórcio, mesmo que esta relação, tantas vezes, me traga desilusões. Não tenho o mesmo sentimento com o Porto que tenho em relação ao Benfica. Em boa verdade, ninguém que se senta no mágico José de Alvalade tem. Por isso só posso desejar que o grande Sporting ganhe três pontos. Não quero saber se joga bem e bonito. Não quero saber de tácticas nem do onze titular. Só quero ganhar. Ganhar hoje, quarta-feira, domingo que vem, sempre. Mas gostava que, como num mítico passe de Secretário para Alberto "Matador" Acosta, um qualquer tripeiro estendesse a passadeira do golo a Postiga. No último minuto. Um vitória de raça, com orgulho verde e branco, que puxe por tantos como eu que amam o Sporting e gostam assim-assim de futebol. Porque no dia em que esta equação se inverter na minha cabeça, o futebol passará a ser um desporto como os outros, e isso será o princípio do seu fim. Sporting, sempre."
Quem o escreveu foi o Bernardo Pires de Lima, mas podia ser eu.