Se eu disser que ele é pior que mau, também estou a enviar uma mensagem negativa para os mercados?
"O grande problema para a relva não são as condições do Reino Unido, bem pelo contrário. É, isso sim, o calor. O nosso Estádio é muito fechado, pelo que no interior a temperatura está sempre muito mais elevada do que fora dele. Isto faz com que no Verão a relva atinja os 50ºC. É este o grande problema, não é a chuva nem a neve (lembrem-se da péssima qualidade da relva neste Mundial, devido ao calor). Além de que quando a relva está tão quente está muito mais propensa a que se propaguem fungos (não se esqueçam que nós já tivemos alguns.
Por isso, as opções passam por arranjar um qualquer sistema de refrigeração da relva do qual, se existe, eu nunca ouvi falar; ou, em último recurso, colocar o tal sintético-natural igual ao do Bessa.
Concordo, por isso, com o Pedro quando diz que futebol é com relva natural. Mas também tenho noção de que não havendo outra solução é preferível colocar o tal sintético-natural, quer para não prejudicar a equipa com relvados miseráveis quer por motivos económicos (não nos podemos dar ao luxo de mudar o relvado todos os anos). Por isso penso que não é uma boa opção, mas cada vez mais se afigura como a melhor possível."
Ora, se Teixeira dos Santos admitia recorrer ao FMI quando os juros da dívida pública se aproximassem dos 7%, e se já estão acima dos 6,9%, o "serviço público" do PSD serviu para nada. Venha o FMI, e depressa!
Continue Reading
O verdadeiro motivo porque se compraram os submarinos foi para missões de Defesa Nacional! Aqui está uma delas!
«(...)Sócrates e o PS têm sido sempre vítimas de alguém ou de alguma coisa.No caso da licenciatura, o primeiro-ministro foi vítima da inveja; no caso dos mamarrachos, foi vítima da má-lingua; no caso Freeport, foi vítima de uma cabala; no caso Face Oculta, foi vítima de escutas telefónicas indevidas; agora no Orçamento, é vítima de Passos Coelho.(...)»José António Saraiva, Sol, 1/10/2010
E neste caso é o Estado-Sentido, um dos melhores. Longa vida, meus amigos!
Continue ReadingO tempo passa, mas as opiniões de quem sabe mantêm-se sempre actuais. As frases que escolhi e reproduzi abaixo foram escrito em 1926, e há tanta gente que ainda não o percebeu...
Agora já ninguém acredita que Carlos Queiroz é o treinador de Portugal...
Com Queiroz, atacávamos pouco mas até defendíamos decentemente. Neste pós-Queiroz, marcamos muitos, mas também levamos 3 (até agora) do Chipre. A mudança está feita...
O Sporting queria um pinheiro para jogar em 4-4-2, para fazer companhia ao Liedson. Ora, o Paulo Sérgio percebeu (e bem!) que este Sporting rende mais em 4-2-3-1. Assim, o alvo deixou de ser um ponta-de-lança (temos 3 para 1 posição, é o ideal) e passou a ser um 10, para concorrer com o Matias. E eis que surge o Tales, que é um excelente jogador. Perceberam?
Continue ReadingAo que parece, o Vaticano ou o Papa decidiram condecorar Cavaco Silva e José Sócrates com ordens importantes. Deve ter sido pelas posições quanto ao aborto ou ao casamento homossexual, tão parecidas com a Igreja...
Continue ReadingOnde estão os abrilistas para nos darem um sermão sobre liberdades quando são precisos?
Agora, dizem-nos o pão que podemos comer. Qualquer dia dão-nos horários para poder ir à casa-de-banho...
Continue ReadingAtravesso a cidade e só vejo pessoas com caras pouco simpáticas. Sento-me num consultório onde tenho de gramar com o Goucha. Tomo um café e leio as notícias que li online antes de dormir. Ligo a TV e o melhor programa que dá é o documentário que vi às 02:00 na SIC Notícias. Por isso, não me venham com tretas. Odeio as manhãs.
Continue ReadingPara quem quiser ficar um bocadinho mais esclarecido sobre o tema, é ler este texto de Ricardo Sardo, do Legalices, como convidado do Delito de Opinião.
Continue ReadingÉ verdade, voltei de Paredes de Coura! Vou deixar-vos com duas ou três palavras sobre os concertos (vi a maioria), pois um festival é o que a sua música quiser.
- Cosmo Jarvis - A espaços, boa música. Vaguearam demais pelo rap, country e até rockabilly. Primeiro têm de se descobrir a eles mesmos.
- Los Campesinos! - Muita gente, muito interesse, e interesse bem correspondido. Muito bom concerto, em todos os aspectos! Palco pequeno demais para eles...
- Memory Tapes - Boa música, durante os primeiros 15/20 minutos. Depois, tudo muito igual. Adormeceu um bocado o pessoal.
- Isidro LX - O DJ/VJ da noite revelou-se um mero passa-músicas. Ainda assim, músicas boas.
- Vivian Girls - Não vi, só ouvi do campismo. Pareceu-me que não deu para aquecer o público, apesar das vozes doces.
- Eli "Paperboy" Reed - A surpresa. Quando entraram no palco em boxers percebemos que estavam ali para dar espectáculo. E deram. Boa música e melhor interacção com o público, com um momento memorável em que mandou o público despir-se e abanar a roupa. Muito bom!
- Gallows - A interacção manteve-se, a qualidade de música nem por isso. Se em gravação a música parece boa, é mentira. Ainda assim, grande festa, com muito "mosh" e tentativas de pirâmides humanas à mistura.
- Enter Shikari - A noite começou a cair, e ainda bem para o espéctáculo de luzes destes. Música electrónica com espírito "hardcore" resulta bem, e as cambalhotas em palco ou subidas às colunas ajudaram. Ganharam fãs por cá.
- The Cult - Sonoridade perfeita, saíram prejudicados do alinhamento. Depois de dois concertos com muito "mosh" o rock clássico e solos de guitarra não animaram o público. Ainda assim, um grande concerto, com um encore à altura.
- Caribou - Vamos ser francos: ninguém percebeu porque estavam neste palco e não naquele onde há 2 anos deram espéctaculo. Este era grande demais, e não conseguiram enchê-lo depois de uma tarde/noite de rock. A música não estava má, mas houve quem (literalmente!) adormecesse...
- We Have Band (After Hours) - Grande concerto, deviam ter trocado com os Caribou. Ganharam muitos fãs e ainda bem que voltam já este ano!
- Best Coast (After Hours) - A minha maior esperança, a minha maior desilusão. Na verdade, deviam ter tocado à tarde e não ali. Mas a falta de entrega e vontade não foi disfarçada, e este concerto fica na memória pela negativa. É pena, têm música para muito mais.
- DJ Coco - O que ficou dito para o Isidro LX adequa-se perfeitamente aqui.
- The Tallest Man on Earth - Sozinho no palco maior, foi grande. Muito bom concerto, apesar do mau inglês e da notória desorientação do rapaz.
- PAUS - Já sabíamos o que esperar - baterias - e não desiludiram. Mas também não fizeram mais que isso, e algum público achou pouco. Eu gostei. Fica a boca à organização, por ter a eles recorrido como plano B, depois do cancelamento da banda Plan B.
- The Courteeners - Na altura, não desgostei. Mas hoje, já mal me lembro do concerto, e isso quer dizer alguma coisa... Morrisey ficou mais impressionado com eles do que Paredes de Coura, pela certa.
- Peter Hook - Sinceramente não sabia o que esperar. É o mais próximo de Joy Division que temos, mas não é Joy Division. Felizmente, surpreendeu-me pela positiva. Hook não se armou em Curtis e cantou como sabe. E isso resultou muito bem. Encore para nunca mais esquecer!
- White Lies - Outra grande surpresa. Não pelas músicas, daí já sabia o que esperar - um meio caminho entre Editors e Interpol. O que me surpreendeu foi ver em palco uma banda madura que já pode ser cabeça de cartaz num evento destes. Bravo!
- Klaxons - Electrónica de fazer toda a gente saltar e dançar, foi isso que fez. Ajudados por um espectáculo de luzes fantástico, surpreenderam quem se queixou da sua capacidade de fechar o dia. Aposta ganha da organização.
- Plus Ultra (After Hours) - Ninguém percebeu o que se passou ali. Erro de casting que ia partindo o palco no meio de muitos f*ckings. Não é banda para Paredes de Coura.
- Mega Bass (After Hours) - Este sim, um DJ a sério. E conseguiu manter o pessoal animado até altas horas...
- Os Dias de Raiva - Não vi, mas pelo que ouvi não pareceram tão maus como os pintam.
- Jamie T - Também não vi, mas do campismo não me pareceu estar a perder nada de importante. Razoáveis, com misturas de estilos que às vezes são tiros completamente ao lado.
- The Dandy Warhols - A desilusão. O som estava mau, eles estavam sem vontade e o público não engoliu as tentativas deles. Só em Bohemian Like You houve animação (se viesse de uma aparelhagem, o som era melhor e a animação era a mesma). Terrível.
- Mão Morta - Grande concerto, na sua segunda casa. Budapeste, Novelos de Paixão e Anarquista Duval foram momentos memoráveis.
- The Specials - Estava já tudo ansioso por Prodigy, o que podia não ser nada bom para eles. Mas com a sua experiência e um alinhamento bem planeado conseguiram arrancar um grande concerto. Notava-se que estava lá muita gente para os ver, e eles responderam na perfeição.
- The Prodigy - Intenso. Louco. Tirando pensarem que estavam no Porto (disseram-no 10 vezes), fizeram tudo o que o público queria. E este respondeu como eles queriam. Foi tão bom que durou quase mais meia hora do que o previsto. E todos sabemos o quão rígido são os horários em festivais...
- Dum Dum Girls (After Hours) - O público, cansado e cheio de pó nas vias respiratórias, não estavam fácil, e elas não conseguiram cativá-lo...
- Os Yeah (After Hours) - O cansaço era muito e no dia seguinte havia que acordar cedo, pelo que não sei o que fizeram.
Meninos e meninas, vou celebrar o facto de já estar de férias para ir ao fantástico festival de Paredes de Coura. Até logo!
O cenário é a barbearia do Proença, sítio iluminado bem localizado, cadeiras vermelhas encostadas às paredes brancas e azuis.
A cidade é do interior.
Sr. Rebelo ( Homem cinquentão, proprietário da loja de antiguidades em frente ao barbeiro, onde passa os dias devido à crise do seu negócio) - " Olhá... Viu-a?"
Sr. Proença, aka Tesouras - "Vi, pois... Quem aí passou à bocado foi a sua prima!"
Sr. Rebelo - "Ah. Eu vi-a!"
Sr. Proença - "Ía com uma calcinhas a verem-se-lhe as bochechas! Quer dizer as bochechas não se viam mas ... (risos)"
Sr. Proença - "É, é... Ela agora tá bem!"
Entra em cena o Sr. Morgado! (Proprietário de um talho da mesma rua)
Sr. Morgado - " Então Proença, já afiaste a moto-serra?"
Sr. Proença - " Tá sempre afiada!"
Sr. Rebelo - "Afiada está mas trabalho não há"
Sr. Morgado - " Vou só aqui meter um bocadinho de gasóleo! (leia-se beber um copo)"
Sr. Morgado sai de cena!
Sr. Morgado regressa da bomba de gasolina!
Sr. Morgado - "Então Proença, É pra hoje ou pr´amanhã?! Ah, C#@$%& isto aqui tá tudo F#@$%&!"
Sr. Proença - "Há mais a queixarem-se"
Sr. Morgado - " Não sei se tá pior para os novos ou prós velhos. Como é que ficou aquilo ontem da PT? "
Eu - " Não ficou nada decidido e a proposta da Telefónica expirou à meia-noite!"
Sr. Morgado - "Ah!"
Sr. Proença - " Se me dessem metade do dinheiro a mim!" (risos, de gargalhadas)
Sr. Proença - "Ora prontinho! São 6.50€"
Assim se passam uns bons 15 minutos na cadeira do Barbeiro!
Assim acaba a primeira parte deste jogo de telecomunicações, num armistício para negociar. Os accionistas perderam um grande negócio mas a PT não amputou o braço direito. E todos ficámos a perceber que quem decide é o Governo.
Ficou tudo às claras: o Governo dá ordens à Caixa Geral de Depósitos e não aceita que se façam negócios sem ser ouvido e sem anuir ou mesmo encorajar. Estivemos anos a ouvir o contrário. Que não, que as empresas decidem autonomamente; que falar de intervenção estatal era insulto; que a Caixa competia no mercado com os outros.
Quem é que hoje acredita que a TVI esteve para ser comprada pela PT sem o conhecimento, aprovação e até motivação do Governo? Quem pode hoje sonhar que na OPA da Sonae o Governo foi mesmo neutro? Quem pode crer que o financiamento galopante e suicida que a Caixa fez àqueles que se consumiram no BCP (Berardo, Fino e outros) não teve o pulso ou o impulso do PS? E que a não execução destes capitalistas falidos foi isenta? Quem põe as mãos no fogo pela nomeação de dezenas de "boys", tachos e incompetentes infiltrados nestas empresas? Quem acredita nos negócios na Taguspark, no pequeno-almoço de Figo, nos amores à primeira vista com a JP Sá Couto, nas adjudicações sem concurso, na convocatória da EDP para a Qimonda Solar, na coincidência do ex-assessor do secretário de Estado das Scut que passa a vender chips ao Estado? Quem se fia em todos os investimentos e créditos perdulários da Caixa em antros de pirataria como a La Seda? Nos dinheiros de fundos públicos para a Aerosoles, nos patrocínios compulsivos de "empresas estratégicas" no Red Bull Air Race, que acaba de nos mandar passear? Quem ainda acredita que a Caixa não está a reforçar-se como testa--de-ferro da "golden share" da PT, nas nomeações na Cimpor, como antes no BCP, nas entradas accionistas na Galp, Quem?
Eles estão ali do lado direito desde o início deste blog, e hoje fomos nós parar à barra da direita deles. Obrigado Estado Sentido, um dos nossos preferidos.
Continue ReadingA partir de hoje e até ao fim do Mundial, sou holandês desde pequenino...
À roda da nau voou trez vezes,
Voou trez vezes a chiar,
E disse: «Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?»
E o homem do leme disse, tremendo:
«El-rei D. Jo ão Segundo!»
«De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?» Disse o mostrengo,e rodou trez vezes,
Trez vezes rodo u immundo e grosso.
«Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?»
E o homem do leme tremeu, e disse:
«El-rei D. João Segundo!»
Trez vezes do leme as mãos ergueu,
Trez vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer trez vezes:
«Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um povo que quere o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
D' El- rei D. João Segundo!»
Cumpra-se o Portugal do Mundial! Continue Reading
O Sean pergunta: Se as escolas com menos 21 alunos não tem qualidade pedagógica, porque é que em 2009/2010 abriram 122 cursos superiores com um número de vagas inferior a 21?
No Ensino Superior a qualidade pedagógica atinge-se com 10 alunos? Ou vamos ter de actualizar estes estudos? Hum..
PS - Podem confirmar os dados no site
Foi no dia da Criança que o Sr. Governo disse a uns milhares de crianças que para o ano teriam um novo desafio! Mudar de escola, conhecer novos amigos, conhecer uma nova localidade, conhecer o Sr. Zé, motorista do autocarro das 6h da manhã, e o Sr. Manuel, motorista do autocarro das 18h! E as crianças felizes, brincavam no recreio sem perceberem o tamanho daquele desafio, na ambição de viajar para a metrópole distrital.
Mas para analisar este problema de fundo é preciso recordar quais são as motivações do Sr. Governo para o encerramento das escolas.
E o motivo é: “Contribui para a qualidade pedagógica” e não está a ser feito às cegas, há estudos (daqueles de escolas com mais de 100 alunos). E esses estudos dizem que uma escola com menos de 21 alunos não tem qualidade pedagógica.
Problema 1: Em 2007, um outro estudo sobre a mesma temática dizia que o número de alunos mínimo para garantir “qualidade pedagógica” era de 11 alunos! Mas obviamente que com o grau de desenvolvimento nacional, com o avanço na modernização tecnológica das escolas e quiçá com a modernização dos alunos, esse número subitamente subiu para os 21 em 3 anos! Nada de estranho!
2007 – Qualidade certificada com 11 alunos ----» 2010 – Qualidade certificada com 21 alunos!
Problema 2: Os estudos ignoraram outros estudos municipais que indicam que o índice de população em idade escolar para frequentar as escolas q agora vão encerrar naquele local, no próximo ano será superior a 21 alunos, mas isso já és especular! Sabe-se lá se as crianças crescem durante um ano…
Problema 3: O aluno que é obrigado a emigrar para a metrópole distrital no período das 6h às 18h tem mais qualidade pedagógica na escola de destino, mas terá mais rendimento?
O Sr. Governo esteve em Marrocos esta semana onde disse que gostava que o Sr. Governo Marroquino pudesse analisar o programa de modernização tecnológica da rede escolar. Eu alerto-o, Sr. Governo Português que peça ao Sr. Governo Marroquino que ignore o facto de nós fecharmos escolas com menos de 21 alunos e da nossa rede escolar ser pequena e demasiado centralizada!
E agora, Sr. Governo português, se o objectivo é reduzir a despesa eu posso indicar-lhe uma escola onde só se aprendem baboseiras e onde ocasionalmente não estão mais de 21 alunos. Chama-se Assembleia da República, corte nas viagens, corte nos vencimentos, corte nas ajudas de custos, encerre à sexta-feira para balanço, corte só. Mas as escolas merecem mais atenção que os estudos encomendados a entidades Lisboetas.
Continue ReadingO Brasil é um país mais consciente que Portugal. Parece mentira, mas por lá foi aprovado o Estatuto do Nascituro, enquanto por cá foi a Despenalização do Aborto.
No meu blog preferido sobre o Sporting, o Bancada de Leão do Pedro Varela, deixei este comentário sobre a suposta contratação de Maniche:
Maniche é sportinguista.
Maniche jogou a época toda a bom nível.
Maniche sabe o que é ganhar.
Maniche podia dar espírito vencedor ao clube.
Maniche ia dar tudo por tudo pelo clube.
Quem critica esta contratação são os mesmos que criticaram Derlei? Com Angulo foi diferente, um campeonato novo depois de lesões é difícil. Foi um erro. Mas Maniche não será um novo Angulo. Será um novo Derlei. Raçudo, vencedor. Têm a certeza que não o querem no clube? Eu quero. Como queria que Derlei não tivesse ido embora, e que o Sporting lhe pagasse o que ele queria. Como quero com Maniche. Os bons jogadores são para contratar. Para contratar Petrovic's que nem português falam e só têm problemas pessoais, não quero.
Jogadores jovens nós temos, e bons. Dos melhores do Mundo! Por isso reforcem-se com jogadores experientes, que ensinem aos nossos meninos o que é ser vencedor. E Maniche é isso mesmo. E Maniche não é velho. A idade do BI por vezes não interessa. Vejam Zanetti, ou Cafú, ou Inzaghi, ou Raúl, ou Giggs, ou Scholes, ou Ballack, e a lista podia continuar. Quando se quer vencer, a idade não conta. E eu não duvido que Maniche o queira!
Hoje o Sporting ganhou a primeira competição europeia da história do andebol português. Parabéns a todos jogadores, equipa técnica e adeptos. E sobretudo um grande obrigado a este homem, que defendeu tudo.
O Inter de Mourinho ganhou a Champions. Justíssimo. Quem queria espectáculo ficou triste, quem queria bom futebol não.
"Mas agora José tem de lidar com Pedro. E Pedro é diferente. Pedro fez José dizer que não pede desculpa! Pedro fez José dizer que está a cumprir o seu dever. Pedro colocou a nu o que pensa a entourage de José sobre o assunto. Pedro colocou outro tom na urgência nacional que agora vivemos. Pedro pede desculpa pelas acções do momento, José ignora o peso que o passado tem no presente. Pedro é responsável, José é arrogante Para Pedro a culpa é de se assumir, com José morre solteira. Pedro considera o Povo, José despreza as atitudes de Pedro. Isto foi o que o jfd escreveu num blog laranjinha. Adoptando o estilo, eu deixo a minha versão, mais reduzida:
Pedro vende-se por uma baixa nos salários dos deputados.
José aumenta os impostos.
Pedro assume que tem culpa ao pedir desculpas.
José ri-se.
Venha o Diabo e escolha.
O Presidente da República falou ontem ao país, numa altura de grave crise económica, para anunciar que não vetaria politicamente a lei do casamento homossexual. Eu acho incompreensível. Politicamente falando. Ninguém duvida que se Cavaco vetasse esta lei, ela seria aprovada pelo Parlamento. Isso não está em causa. A lei iria entrar em vigor de qualquer das maneiras.
O Governo aumenta os impostos e Pedro Passos Coelho pede desculpa por isso numa conferência de imprensa.
Continue ReadingEu sou provavelmente a pior pessoa para falar de religiões. Não sou católico, nem religioso. Sou baptizado e fiz a Primeira Comunhão, como a maioria dos portugueses, mas nem sou crismado. Aliás, a última vez que pus os pés numa igreja (sem contar visitas culturais) já data de mais de dois anos.
When no single party has a majority of seats in the House of Commons it‘s described as ‘hung'. At the 2010 election, a total of 650 MPs will be elected, so if the largest party wins fewer than 325 seats then there will be a hung parliament. Em português, tradução à letra fala de um "Parlamento enforcado". E agora, Cameron?
Entro hoje num quiosque, no metro do Campo Grande, e ao meu lado estão dois agentes de autoridade a salivar para cima de uma revista. Curioso, dou uma espreitadela e qual não é o meu espanto quando vejo a entrada da minha faculdade num dos cantos da revista. Ainda mais curioso, olho, agora descaradamente, para o resto da página. E o que vi? Uma jovem rapariga com o que me pareceu ser uma toga de advogado aberta à frente, e sem nada por baixo.
Acabo de chegar do Cinema de São Jorge, onde fui ver um documentário sobre música experimental no Japão, integrado no IndieLisboa. O filme chama-se "We Don't Care About Music Anyway...".
O "train spotting" já foi um desporto levado a sério... Hoje é encarado como um passatempo.
Aproveite a greve da CP e faça uma viagem ao passado, veja passar os comboios que não vão para o seu sítio.
João Miranda, provavelmente o mais influente blogger português e como sempre em grande forma, mostra que o famoso teste do Professor Paulo Otero é, de facto, interessante do ponto de vista académico. Deixo-vos um comentário feito n'O Insurgente, que ilustra bem isto:
"Curioso. Ainda não li nenhum argumento constitucional contra o casamento entre animais. Usar argumentos como “um contrato de casamento tem que envolver exclusividade” ou “animais não podem celebrar contratos”. Nenhum desses princípios está na constituição, ou se estão estão lá de forma muito subtil e o caso requer muito mais argumentação e elaboração. Por outro lado, o exame pede argumentos contra e a favor, o que exige a quem lhe quiser responder um pouco mais de ginástica intelectual.
Aliás, há várias linhas de raciocínio interessantes. Por exemplo:
1. Casamento entre animais é constitucional porque a constituição não define casamento podendo este ser um conceito aberto (foi este o argumento usado pelo TC a propósito do casamento gay). Isto implica que, do ponto de vista constitucional, o casamento pode ser o que se quiser (porquê prescindir dos sexos opostos e não prescindir da exclusividade ou mesmo da racionalidade dos esposos?). Note-se que o facto de ser constitucional não implica sequer que seja uma ideia juridicamente consistente. Apenas implica que não há nada na constituição que o proíba.
2. Casamento entre animais é inconstitucional porque existem limites para aquilo que um casamento pode ser, e em qualquer caso o casamento implica a racionalidade dos agentes.
3. Casamento entre animais é inconstitucional porque está implícito na constituição que determinadas instituições são exclusivas dos cidadãos e que nenhum cidadão pode ser um ser irracional. Esta linha coloca dois problemas subsequentes: (i) e se aparecerem dois animais racionais, já podem casar? (ii) Quer isso dizer que os animais não têm direitos?
4. Casamento entre animais é inconstitucional porque viola os pressupostos éticos da sociedade (que implicam que determinadas instituições devem ser respeitadas e dignificadas).
5. Casamento entre animais é constitucional porque, embora os animais não tenham racionalidade, são ainda assim seres sensíveis (no sentido em que podem sofrer), podendo o casamento em determinados casos minorar esse sofrimento. A ideia desta linha de argumentação é estender os direitos humanos de forma gradual aos animais a lá Peter Singer. Identificar situações concretas em que o casamento pudesse minorar o sofrimento de animais é difícil, mas a piada do exercício é mesmo essa.
Qualquer destas linhas de argumentação é possível e permite, com algum trabalho e conhecimento dos princípios constitucionais, uma resposta razoavelmente interessante e aprofundada às perguntas colocadas. Parece-me ainda evidente que qualquer aluno de direito constitucional deve ser capaz de discutir estes problemas, isto é, deve ser capaz de explorar formas de adaptar princípios constitucionais a situações limite. As perguntas colocadas colocam o aluno perante os fundamentos dos fundamentos do direito constitucional (sobretudo os pressupostos não escritos: (i) cidadão é qualquer ser racional; (ii) na base de qualquer constituição está a ética da sociedade a que ela se deve aplicar) e por isso o exame é excelente.
Note-se que num exame desde tipo interessa muito pouco saber quem tem a resposta certa. Interessa muito mais saber quem é capaz de argumentar a favor de cada uma das teses."
Mantenho a minha posição. Provocatório? Sim. Descabido? Acho que se acaba de mostrar que não. E não pensem que estou a defender o professor em causa, porque penso que é de longe o mais odiável (e odiado?) da nossa FDL.