Depois de ter lido sobre este tema e de ter confirmado a situação aqui, decidi postar sobre ele.
É demasiado grave que um Eurodeputado diga o que este senhor, chamado de Nigel Farage, disse sobre o Presidente da UE e sobre o seu país.
Certo é que a eleição que o colocou no lugar em que está lhe confere legitimidade para ter voz no PE, no entanto, a aprovação do Tratado de Lisboa pelos 27 países da união confere maior legitimidade aos órgãos que este cria e aos titulares dos seus cargos.
Alguns críticos podem dizer que a aprovação do Tratado não foi feita por aqueles que detém a soberania, o povo, mas sim pelos senhores das Câmaras, os Parlamentos nacionais. A verdade é que em muitos países isso aconteceu, mas se verificarmos a raiz desses parlamentos vemos que a legitimidade lhe advém do povo, nacional, que é também o povo europeu.
Assim os povos delegam no Parlamento do seu Estado a legitimidade para decidir e ainda se poderá dizer que o Parlamento sub-delega essa legitimidade nos Governos para negociar. E a isto talvez se possa chamar o ciclo da democracia. O povo delega no Parlamento, o Parlamento delega no Governo e é exactamente por este motivo que eu reconheço a legitimidade do Tratado de Lisboa e, consequentemente, das instituições e órgãos que cria.
A segunda crítica reside na consideração da Bélgica como um "não-país". É grave e só demonstra ignorância da sua parte...
Por fim, gostaria só de perceber o porquê de considerar o reconhecimento público do Presidente da UE, Herman van Rompuy, tão importante? A fama é um critério de selecção?! É que se assim for contratem o Cristiano Ronaldo ou o Tintin (aquela personagem dos livros juvenis)... Perdão, o Tintin não pode ser, foi criado por um Belga, o Sr. Georges Rémi... Daquele...uh... não país sabe? Mas o Cristiano continua a estar disponível ;) Aproveite!
É demasiado grave que um Eurodeputado diga o que este senhor, chamado de Nigel Farage, disse sobre o Presidente da UE e sobre o seu país.
Certo é que a eleição que o colocou no lugar em que está lhe confere legitimidade para ter voz no PE, no entanto, a aprovação do Tratado de Lisboa pelos 27 países da união confere maior legitimidade aos órgãos que este cria e aos titulares dos seus cargos.
Alguns críticos podem dizer que a aprovação do Tratado não foi feita por aqueles que detém a soberania, o povo, mas sim pelos senhores das Câmaras, os Parlamentos nacionais. A verdade é que em muitos países isso aconteceu, mas se verificarmos a raiz desses parlamentos vemos que a legitimidade lhe advém do povo, nacional, que é também o povo europeu.
Assim os povos delegam no Parlamento do seu Estado a legitimidade para decidir e ainda se poderá dizer que o Parlamento sub-delega essa legitimidade nos Governos para negociar. E a isto talvez se possa chamar o ciclo da democracia. O povo delega no Parlamento, o Parlamento delega no Governo e é exactamente por este motivo que eu reconheço a legitimidade do Tratado de Lisboa e, consequentemente, das instituições e órgãos que cria.
A segunda crítica reside na consideração da Bélgica como um "não-país". É grave e só demonstra ignorância da sua parte...
Por fim, gostaria só de perceber o porquê de considerar o reconhecimento público do Presidente da UE, Herman van Rompuy, tão importante? A fama é um critério de selecção?! É que se assim for contratem o Cristiano Ronaldo ou o Tintin (aquela personagem dos livros juvenis)... Perdão, o Tintin não pode ser, foi criado por um Belga, o Sr. Georges Rémi... Daquele...uh... não país sabe? Mas o Cristiano continua a estar disponível ;) Aproveite!
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