"A mudança radical que ocorreu no PSD há uma semana tem passado despercebida. Pela primeira vez na sua história, o partido social-democrata elegeu um líder não católico que defende, por exemplo, a adopção por casais homossexuais - uma ideia que o governo Sócrates vetou por recear uma espécie de alarme social. Pedro Passos Coelho já tinha sido favorável à despenalização do aborto, admitiu a liberalização das drogas e atacou o Presidente da República por causa do veto à lei do divórcio de Sócrates. Também para Passos Coelho, a idealizada família tradicional não é um dogma - existem várias famílias."
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l.
2 de abril de 2010 às 13:37Caro FMBC, parece que concorda quando eu digo que o PSD é um partido de esquerda. O que eu pretendia dizer no post é que talvez com um líder tão reformista as pessoas o percebam também e não me chamem maluco quando o digo. Obrigado pelo comentário, cumprimentos.
2 de abril de 2010 às 12:28
"Em Portugal, a Internacional Socialista tem como representante o Partido Socialista. Não obstante, há o Partido Social Democrata, na actualidade costuma ter um posicionamento de centro-direita e se distancia da proposta social-democrata original, assim como o PSDB no Brasil. No entanto, convém nunca esquecer que esteve, originariamente, pela acção de Francisco Sá Carneiro, em vários contactos internacionais, destinado a integrar-se na Internacional Socialista e, consequentemente, no Partido Socialista Europeu, para, assim, se sedimentar, a sua natureza de partido reformista, social-democrata e europeísta. Como descreveu a estudiosa Cristina Crisóstomo, quando foi criado em 1974, o então PPD pretende a integração na Internacional Socialista, mas a influência de veto do PS impedirá esse reconhecimento, visto que o Partido Socialista (PS) foi sintomaticamente fundado na Alemanha em 1973, apadrinhado pelo Partido Social Democrata alemão, arrogando-se de ter mais fortes vínculos com a Internacional Socialista do que o PSD, apesar de Francisco Sá Carneiro se ter empenhado na afirmação do PSD como a representação mais forte da social-democracia em Portugal. Pelo que, de facto, torna-se paradoxal que o PSD, na contemporaneidade, um partido de natureza social-democrata e com carácter não confessional, que foi fundado por alguns republicanos «históricos», continuar filiado, a nível internacional, em estruturas partidárias com carácter cristão, liberal e conservador, visto que a verdadeira identidade do PSD opõe-se às concepções políticas propugnadas pelo liberalismo clássico e pelo conservadorismo: os princípios fundamentais do PSD, quer no plano programático, quer ao nível das políticas concretas, só o tornam verdadeiro PSD quando é fiel à sua matriz política e ideológica – um partido personalista, reformista, humanista e social-democrata." Wiki
E esta?