Numa altura em que se preparam as comemorações dos 100 anos da FDL e dos 95 da AAFDL, surge-nos a informação de que o mestrado integrado em Direito da Universidade de Lisboa, com 923 candidatos em primeira opção nas três fases de acesso, foi o curso superior público mais procurado este ano pelos alunos, revelam dados pedidos pelo DN ao Ministério do Ensino Superior.
Este é um exemplo de rigor e excelência do país, que consegue atrair cada vez mais jovens para área, mesmo numa altura em que a justiça está em crise.
Por isso, parabéns à Faculdade de Direito de Lisboa, e parabéns à Associação Académica!
P.s.: Como nem tudo são rosas, descobrimos que as universidades públicas podiam ter gasto três vezes menos.
P.s.2: Já agora, que é que passou pela cabeça dos responsáveis pela faculdade referida quando decidiram retirar a época de recurso?
5 recortes:
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9 de dezembro de 2009 às 22:08
Parabéns à FDL e, quanto ao estudo, cumpre-me agradecer a sua divulgação num dado post do blog a mentira. Conheço dele o que dele aqui (e no link respectivo) se diz. Não questionando a sua legitimidade, e reafirmando mais uma vez que pouco do estudo sei, parece-me uma apenas uma tentativa de algemar as funções de uma universidade a simples parametros quantitativos, deixando à margem aspectos qualitativos. Será certamente, e julgo que concordarão comigo, mais fácil, barato e rápido publicar um estudo de menor conteúdo e qualidade, com uma postrior tradução prática de menor utilidade. Da mesma forma, acredito que custe monetariamente menos formar estudantes num ambiente académico com poucos recursos materiais. E será que neste cálculo se incluem os resultados medidos segundo o grau de competência e aprendizagem final do estudante? Não sei. Como não sei se o estudo não deva merecer uma outra abordagem menos superficial. Como disse, não conheço bem o estudo.
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10 de dezembro de 2009 às 02:04
No que toca à realidade da FDL (que é a que melhor conheço e por isso a de que mais legitimidade tenho para falar) digo que podíamos ter gasto muito menos! Podia ter-se dado melhor destino ao € que o Ministério envia para as Universidades. A verdade é que nem só do que é científico vive a Faculdade. Ordenados excessivos de professores, patrocínios nas viagens ao estrangeiro de professores em representação da FDL (quando na realidade se representam a eles próprios), enfim, tantos outros exemplos. Para citar um professor daquela casa que dizia que " A Faculdade gera receita para ser auto-suficiente, não fosse a gula de certos senhores de que a Faculdade não pode abdicar. Neste Faculdade não é necessário fazer grandes investimentos. O professor de Direito precisa de giz e de um quadro", certo é que nem giz nem quadros têm qualidade!
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10 de dezembro de 2009 às 02:05
Aproveito também para agradecer a passagem pelo blog e para elogiar o blog "a mentira" de que fazes parte!
9 de dezembro de 2009 às 20:04
Depois deste post, deviam fazer outro com o nível de desistências da tão prestigiada faculdade. Com isso, incluam o nº de depressões, reprovações em orais simplesmente pqe o professor acha qe sim, os exames com notas abaixo de 5 e qe não deixam qe a prova seja revista. Enfim, todas as situações qe deixam os alunos de Direito a pensar: se calhar não devia ter posto esta faculdade em 1º lugar.
De qualquer modo, é a melhor. A qestão é: o prestígio implica qe a nota máxima num exame/oral seja 14? Da última vez qe confirmei, a escala ia até 20.. My mistake.
Apesar de tudo isto, Parabéns à Faculdade e à AAFDL.
Espero qe também se lembrem do aniversário da ELSA! :P