O aclamado Nobel da Paz, Presidente dos EUA anunciou ao mundo o envio de 30.000 mil soldados norte-americanos para o Afeganistão e pediu ainda à OTAN apoio nesta guerra, claro que este respondeu ainda que tenha ficado aquém...
O que impressiona é a política "Bushiana" que parece pairar por estes dias na White House. E tão depressa ouvimos o Tio Sam a falar da crise económica e dos dólares que vão sair dos cofres dos Tesouro Americano pela tão afamada e necessária política de saúde como o ouvimos dizer que vai enviar mais tropas para a guerra contra os taliban sabendo que isso lhes vai custar mais uns milhões de dólares, uns milhões de dólares que talvez fossem mais necessários a financiar o novo Plano de Saúde, digo eu.
Veremos no que se torna o Afeganistão. Veremos se não vai ser um novo Vietname..
11 recortes:
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Sean
5 de dezembro de 2009 às 22:33De facto todos achamos estranho este apagar de chama do "Change, we Can!". Afinal de contas há mudanças, mas não me parecem que sejam suficientes. Em relação às suas perguntas (sejam elas para responder ou não) digo isto:
1- No, they can´t! A tendência para a guerra é inata e não é Obama que vai mudar isso. Muito menos mudar o compromisso que a América assumiu de libertar todos os povos (ou os que lhe interessa) contra qualquer forma de opressão e lutar contra os terroristas!
2- No, they can´t. (ponto final)
3- O problema de Guantanamo não lhes deve custar muito dinheiro, devem gastar combustível de avião a transportar os presos para os países de acolhimento e pouco mais. LOL
Agradecidos pelo Comentário...
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5 de dezembro de 2009 às 23:05Se é verdade que há uma tendência inata para a guerra, então temos um problema lol assusta-me acreditar que essa capacidade pode ser inata. Não haverá sim uma confusão permanente no que toca a prioridades? Isto é, não se trata, no fundo, de as estabelecer e ser persistente? Quanto a Guantanamo, parece-me demasiado simplista resumir o problema ao combustível do avião lol
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l.
5 de dezembro de 2009 às 23:45Como concordo com o meu parceiro neste caso, algo que já tinha demonstrado no post para ao qual este faz referência, venho fazer um pedido à/ao "rits". Escreva um post, e envie-nos por mail. Nós publicaremos com o seu nome e assim teremos mais bases para discutir. Que tal? Agradecido pelo comentário!
P.s.: Obama, no you can't.
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6 de dezembro de 2009 às 00:52Penso que acabamos por concordar de uma maneira geral no que aqui foi dito e que há ideias comuns. Se fizermos um balanço do que foi feito, provavelmente chegamos à conclusão de que as expectativas eram muito altas, pois um sonho não chega para mudar o mundo.
A realidade é bem diferente, mas as políticas anteriores não podiam nem podem continuar.
Contudo, não deixo de acreditar que Obama representa a mudança e a esperança que tanta falta fazem nos dias de hoje. Por isso sim, Obama, yes you can.
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Sean
6 de dezembro de 2009 às 00:59Como disse "o sonho não chega para mudar o mundo", ter milhares de pessoas a gritar num comício, "Yes, we can", não chega para realizar a mudança. Assim como acreditar que Obama é a "mudança e a esperança" não chega. Ele que o demonstre! E já teve tempo!
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7 de dezembro de 2009 às 01:11Mas é impossível retirar tropas de um ano para o outro. A culpa do arrastamento da guerra, tanto no Afeganistão como no Iraque, deve-se à burrice do Bush! Se tivesse lido Maquiavel saberia que os exércitos dos países conquistados não devem ser desintegrados, pois este procedimento só gera instabilidade. Apenas os seus generais devem ser destituídos e substituídos por membros leais ao novo "ocupante".
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l.
7 de dezembro de 2009 às 21:08O teu nick indica que és sensível a causas do Médio Oriente. Ou simplemente acreditas no Salvador? Como se pode garantir que os generais, mesmo afectos às novas ideias, não se tornarão também eles corruptos e sedentos de poder uma vez no comando? Se não se desintegrarem exércitos o perigo continua lá, podendo apenas ser adormecido. Há um motivo para Maquiavel ter originado o termo "maquiavélico" e não "simpático". Cumprimentos
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Sean
7 de dezembro de 2009 às 21:40Concordo que é impossível retirar tropas de um ano para o outro, pelo menos concordo que será impossível retirar todo o exército num ano! mas não lhe parece que enviar 30.000 homens para o campo de batalha é tudo menos retirada? E parece-me que o pensamento de Máquiavel se ajusta a uma outra época, um outro pensamento, a época em que as invasões territoriais eram frequentes e em que pior que a instabilidade interna seria o perigo da instabilidade dos "agentes externos", daí que fosse necessário manter o exército nesses locais, para defender o terreno conquistado para que não fosse "terra de ninguém", penso eu. Obrigado pelo comentário.
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8 de dezembro de 2009 às 00:19Caro Christian como é óbvio é impossível prever a possibilidade de corrupção atingir qualquer ser humano, e os generais são também eles humanos (por vezes não parecem). Ao se desintegrar os exércitos ir-se-á provocar descontentamento, num segmento de população que se vê no desemprego e que sabe manejar uma arma.É imperativo manter um mínimo de controlo sobre esta população,o que acontece se estiverem subalternizados no exército.
Caríssimo Sean, e citando-o: "o pensamento de Maquiavel se ajusta... a época em... que pior que a instabilidade interna seria o perigo da instabilidade dos "agentes externos", então o que me diz da preponderância que o Ocidente, a China, a Federação Russa tentam impor na geo-política de países ou nações para o "seu belo proveito" económico?
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Sean
8 de dezembro de 2009 às 23:34Caro al-Mansur a única coisa que me apraz dizer-lhe é que sempre foi e será assim. Infelizmente. Mas não pode um país depender de outro mais forte na defesa dos seus interesses. Sugiro o mesmo que Christian sugeriu ao outro comentador: pode escrever um post sobre o tema e enviar para o mail que será colocado aqui com os devidos créditos ou se for blogger fazer referência a um texto do seu blog. A discussão está interessante e o tema também... Porque não aceitar o desafio? ;)
5 de dezembro de 2009 às 22:14
Pergunto-me o que terá acontecido à versão renovada e inspirada do sonho americano que há pouco mais de um ano prometia mudar a América e o mundo, no seu discurso de vitória, dando resposta aos problemas que Bush deixou pra trás. É essa tal política “bushiana” que parece continuar. Será possível optar pela tal reforma do sistema de saúde americano em detrimento da mesma política militar? Tornar a américa independente do petróleo? E já agora, não será igualmente importante resolver o problema de Guantanamo? No final de contas, a esses milhões de dólares utilidade não lhes falta.
* Não sei se continua tudo igual, mas as coisas que realmente contam e que o mundo espera que aconteçam, continuam por acontecer...